terça-feira, 16 de março de 2010

Os impactos das novas tecnologias de informação e comunicação na sociedade contemporânea


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Os impactos das novas tecnologias de informação e comunicação na sociedade contemporânea"


Narrador: - Olá pessoal, hoje irei contar-lhes um
a história de alguns jovens estudantes que debateram em sala de aula os impactos causados na sociedade devido às novas tecnologias. Tudo começou assim...


Professora: - Bom classe hoje vamos falar, discutir e pesquisar sobre as diversas formas de tecnologia que existem. Certo?

Jukinha: - O que é tecnologia professora ?

Professora: É ... começamos bem.. Tecnologia, é todo bem criado
pelo homem cuja finalidade é beneficiá-lo de alguma forma. Vou esclarecer melhor. Vejamos, nas primeiras guerras que aconteciam como exemplo as famosas cruzadas, eram utilizadas armas como espadas e lanças. Com o passar do tempo, o homem foi aperfeiçoando suas técnicas e descobriu a pólvora, essa que é utilizadas nas armas de fogo.

Zezinho: - Professora, então foi por isso que na primeira guerra mundial foram utilizadas armas como revolver e espingardas?


Professora: - Isso mesmo Zezinho, e depois disso, depois dessa grande guerra, ocorreu uma corrida ainda armamentista ainda maior. Só que não observamos a tecnologia apenas nas armas. Nós vemos também nos aparelhos que utilizamos como o telefone que é considerado uma grande inveção.

Jukinha : - Professora, o celular também é tecnologia?

Professora: _ Claro jukinha, e é uma grande tecnologia, hoje nós o levamos a qualquer lugar, não é mesmo? Foram criados também outros aparelhos como o rádio e a geladeira. No entanto, hoje o homem utiliza muito de sua tecnologia para o mal, pois ele criou bombas atômicas que têm um poder de fogo avassalador.

Clarinha: - E essa bomba é muito forte professora?

Professora: - Ela é fortíssima, causa milhoes de mortes de uma só vez e ainda provocam danos no ambiente que duram décadas.

Clarinha: - DÉCADASSS??!!??


Professora: - Isso mesmo, décadas. Além dessas criações, ainda há outras como o avião ou a internet.

Jukinha: - Para mim, a internet foi a melhor das invenções, pois com ela eu jogo muitos jogos com outras pessoas muito distante
s.

Professora: - também concordo com você Jukinha, também acho que a internet foi a melhor das invenções. Porém, existe um grande problema a ser superado, que é a exclusão digital.

Zezinho: - O que é isso professora?

Professora: A exclusão digital ocorre porque muitas pessoas ainda não conseguem ou não podem utilizar a internet, pois com a criação dessa, houve uma grande ampliação nos comércios e nos fluxos de informações. Hoje, o muito é dependente da internet, e por isso devemos ter consciência de que nem todos podem utilizá-la esse é o maior desafio a ser superado.

Clarinha: - O que os governos podem fazer a esse respeito, professora?

Professora: Em muitos cidades já estão disponíveis centros culturais que possuem salas com computadores os quais têm acesso gratuito à internet. Talvez sejá esse o melhor caminho. Mas nós sabemos que não é o único. Afinal, já temos internet na nossa escola e esse projeto também ajuda a diminuir a exclusão digital. Bom é isso turma, acho que agora vocês já estão mais por dentro dos impactos das novas tecnologias de informação e comunicação na sociedade contemporânea, agora terminaremos essa aula e até a próxima.... tchau...

FIM


"Música" & "Inclusão digital"

Nação Zumbi

É uma banda brasileira, nascida no início da década de 1990, em Recife, capital do estado de Pernambuco, a partir da união do Loustal, banda de rock pós-punk, com o bloco de samba-reggae Lamento Negro, e originalmente chamava-se "Chico Science & Nação Zumbi". O líder e vocalista da banda, o cantor e compositor Chico Science, fundou, junto com a banda Mundo Livre S/A, o movimento Manguebeat. [1] No ano de 1991, em Olinda, aconteceu o primeiro show da banda, com o nome provisório de "Loustal & Lamento Negro", numa festa chamada "Black Planet". Neste mesmo ano, Chico Science e Fred Zero Quatro (do grupo Mundo Livre S/A) escreveram um Release, que acabou virando um manifesto do movimento Manguebeat, o Manifesto dos Caranguejos com cérebro, que tem como símbolo, uma antena parabólica colocada na lama, tornando-se assim um dos principais movimentos e banda dos anos 90 no Brasil, lutando por melhorias sociais na vida da população, não só de Recife e do Estado do Pernambuco, mas como de todo cidadão brasileiro. A presença da tecnologia é uma marca do movimento, que engajava-se para a melhor exploração do mangue e alertando a todos que ali encontra-se os Caranguejos com cérebro, sempre antenados.

No dia 2 fevereiro de 1997, Chico Science [2] faleceu devido a um acidente de carro quando seguia de Olinda para Recife. Em seu lugar nos vocais veio Jorge dü Peixe, que já tocava alfaia na banda.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%A3o_Zumbi

Computadores fazem arte

Chico Science & Nação Zumbi

Computadores fazem arte

Artistas fazem dinheiro.
Computadores fazem arte

Artistas fazem dinheiro.
Computadores avançam
Artistas pegam carona.

Cientistas criam robôs

Artistas levam a fama.

Computadores fazem arte
Artistas fazem dinheiro.
Computadores fazem arte
Artistas fazem dinheiro.

Computadores avançam
Artistas pegam carona. Composição: Chick Science

Cientistas criam robôs

Artistas levam a fama.

fonte : http://letras.terra.com.br/nacao-zumbi/236420/

Discussão da letra:

Um dos temas recorrentes nas discussões sobre diversidade cultural é o efeito das tecnologias sobre as produções artísticas. Apesar de não haver aceitação majoritária, a tese de que as mediações “nascem, envelhecem e morrem” insiste em rondar as pautas que envolvem arte e tecnologia.

O artista sempre se apropriou dos recursos a seu dispor para produzir

arte E quando não os tinha a dispor, subverteu e se apropriou de meios existentes - assim como hoje faz com a internet e os espaços públicos. Webdesigners e artistas digitais – muitos

pintam, tiveram formação em plástica e freqüentam galerias e museus.

Mesmo assim, a idéia de que a internet substituirá os livros, ou de que o teatro e o circo (no Brasil) não acompanharam os avanços tecnológicos da mesma forma que o cinema em sua trajetória acompanhou, surge quando se discute os efeitos do avanço tecnológico sobre as produções culturais.

Na contemporaneidade, a inclusão digital vem como forma de diminuir as diferenças e as distâncias, pois a "Era" digital possibilita uma inovação em conteúdos informativos e disciplinares. Nessa Era, é possível falar, ver e ouvir qualquer pessoa que esteja do outro lado do planeta instantaneamente. O fluxo de informações é incomparável, com isso, faz se necessário que se adeque a esse novo tempo.



segunda-feira, 15 de março de 2010

"Navegar no ciberespaço" e "Inteligência coletiva"

Navegar no ciberespaço: Lucia Santaella

O perfil cognitivo do leitor imersivo


Três tipos de leitores: o contemplativo, o movente e o imersivo

Desde o surgimento dos novos suportes e estruturas para o texto escrito, notadamente o CD-ROM e a estrutura hipermídia, a história do livro e da leitura tem
despertado grande interesse em pesquisadores de áreas diversas do conhecimento. Esse interesse intensificou-se com a proliferação crescente das redes de telecomunicação, especialmente a Internet, ligando rizomaticamente todos os pontos do globo. Nesse contexto, junto com as promessas de universalidade e intercâmbio internacional de idéias pregadas pelos utopistas, tem surgido também muita angústia diante das incertezas quanto ao desaparecimento da cultura do livro (ver Beiguelman, 2003; Chartier, 2002: 101-124). Será que o livro no seu formato atual, feito de papel, está fadado a desaparecer como desapareceram os rolos de papiro?

1. O LEITOR CONTEMPLATIVO, MEDITATIVO

Nos sete séculos que decorreram da queda do Império Romano até o século XII, os
mosteiros e outros estabelecimentos eclesiásticos conservaram o monopólio da
cultura livresca e da produção do livro. A partir do século XII, entretanto, intervieram

modificações intelectuais e sociais provocadas especialmente pela fundação das
universidades e pelo desenvolvimento da instrução entre leigos, enquanto se

formava uma classe burguesa, capaz ela também de aceder à cultura: os jurisconsultos, os conselheiros leigos dos reis, os altos funcionários de toda espécie e também os ricos negociantes. Tudo isso repercutiu nas condições em que os livros eram compostos, escritos, copiados e difundidos (Febvre e Martin, 1991: 22). Com a instauração obrigatória do silêncio nas bibliotecas universitárias na Idade Média central a leitura se fixou definitivamente como um gesto do olho, “não mais acompanhada, como antes, pelo rumor de uma articulação vocal, nem pelo movimento de manducação muscular. Ler sem pronunciar em voz alta ou a meia-voz
é uma experiência moderna, desconhecida durante milênios” (Certeau apud Chartier,
1998a: 23).

2. O LEITOR MOVENTE, FRAGMENTADO


Inspirado na obra de Walter Benjamin, grande leitor de Poe e Baudelaire e um dos
maiores teóricos da modernidade, Santos (1998: 10) informa-nos que, em meados
do século passado, as transformações urbanas de cidades como Paris e Londres
foram modelos de grandes transformações que vieram trazer conseqüências
profundas no modo de viver das pessoas. Devido ao incremento que a Revolução
Industrial havia trazido para o capitalismo, nessas cidades, o tráfico de pessoas
crescia para atender ao fluxo do capital em expansão. As locomotivas e as estações
ferroviárias, além de exibirem o avanço tecnológico, serviam de marcos reais para a

cidade, carregando seus sonhos de confraternização de uma humanidade inteira
ligada por trilhos. As máquinas a vapor já submergiam os trabalhadores em rígidos
horários nas fábricas consolidando a nova lógica de desenvolvimento econômico. O
capital ia se concentrando cada vez mais nos centros urbanos.

Maria Lucia Santaella Braga (Catanduva, 13 de agosto de 1944)é uma pesquisadora brasileira e professora titular da PUC-SP com doutoramento em Teoria Literária na PUC-SP, em 1973, e livre-docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP, em 1993. É fundadora do "CS games", Grupo de Pesquisa em Games e Semiótica da PUC-SP, além de professora da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas EESP-FGV, nas áreas de Novas Tecnologias e Novas Gramáticas da Sonoridade, Relações entre o Verbal, Visual e Sonoro na Multimídia e Fundamentos Biocognitivos da Comunicação.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucia_SantaellaInteligência coletiva Pierre Lévy

Prólogo: o planeta nômade

O lançamento do projeto das “infovias” provocou grande alvoroço nos Estados Unidos. As ondas que acompanham a série de fusões, aquisições e alianças que hoje acontecem no setor da comunicação e da informática, os anúncios concernentes à futura televisão digital de alta definição...', vários sinais ultimamente têm chamado a atenção do grande público para o que se convencionou chamar de “multimídia”.Uma inteligência incessantemente valorizada. A inteligência é distribuída por toda parte, é um fato. Mas deve-se agora passar desse fato ao projeto. Pois essa inteligência tantas vezes desprezada, ignorada, inutilizada, humilhada, justamente por isso não é valorizada.

O que é a inteligência coletiva?

É uma inteligência distribuída por toda parte incessantemente valorizada coordenada em tempo real que resulta em uma mobilização efetiva das competências. Acrescentemos à nossa definição este complemento indispensável: a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuos das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas."A inteligência coletiva, lembremos, é uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada e mobilizada em tempo real. Para evitar qualquer mal-entendido, e antes de encerrar esta introdução, iremos especificar o que ela não é. Não se deve, sobretudo, confundi-la com projetos "totalitários" de subordinação dos indivíduos a comunidades transcendentes e fetichizadas."

Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_L%C3%A9vy





Globalização e comunicações

Apartir de 1970, houve uma intensificação da globalização e com o desenvolvimento de novas tecnologias como as do ramo da comunicação, com isso esse fenômeno ganhou um impulso ainda maior apartir da déc. de 80.
A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de idéias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira linguística.
Novas formas de comunicação foram desenvolvidas, são exemplos: fóruns, listas de discussões, comunidades virtuais, blogs, fotologs, videologs, YouTube, Wikipedia etc.
Hoje, existe uma relação muito forte que envolve esses meios de comunicação e a educação. Afinal, todas essas formas de comunicação apresentadas são também formas de auxilio, as quais nos ajudam a efetuar diversas pesquisas.
A Wikipédia por exemplo é um meio pelo qual conseguimos esclarecer diversas dúvidas sem sair do lugar e isso faz com que o conhecimento esteja mais acessível a todos.
Com esses meios de comunicação tudo fica mais acessível, desde a arte em livros, artigos de jornais, revistas, em sites, em letras de música, imagens e obras de arte, até fil­mes. Assim, em meio a essa globalização, já não se pode mais viver-se isolado principalmente em relação à internet. Afinal, quem tentar-se isolar estará sujeito, principalmente, à exclusão digital.